Os Piores Filmes de 2022, segundo a nossa equipe

O ano de 2022 foi marcante para os cinemas pois tivemos a continuidade da retomada dos estúdios aos lançamentos nos cinemas sem apostar em lançamentos híbridos, além os serviços de streaming como uma opção para quem preferir ficar em casa.

Em uma nova lista do melhores e piores do The Geek, escolhemos os piores filmes que assistimos em 2022.

Confira a lista abaixo.

Morbius


Em uma tentativa de continuar lucrando explorando a biblioteca de personagens do Homem-Aranha depois do bem sucedido nas bilheterias “Venom”, a Sony começou lançou esse ano a bomba baseada no vampiro vivo “Morbius”, onde o personagem vivido pelo azarado Jared Leto, o Dr. Michael Morbius tenta achar uma cura para sua rara doença que o faz andar de bengala. Experimentando com o DNA de morcegos, Morbius espera achar a cura e se usa como teste para o soro. Usando o DNA que isolou e uma mistura de eletrochoque, a cura foi um sucesso temporário, mas os efeitos colaterais acabaram transformando-o em um pseudo-vampiro e que agora precisa sobreviver como um.

O longa de Daniel Espinoza é um Ctrl C Ctrl V do esqueleto do primeiro Venom, mas sem a popularidade do personagem vivido por Tom Hardy, o protagonista é tão desinteressante quanto seu elenco de coadjuvantes, as cenas são confusas, a trama não consegue sustentar um objetivo, com defeitos especiais inacabados, além de uma cena pós-créditos que era a pior cena pós-créditos de um filme de quadrinhos nesse ano, até chegar Adão Negro.

Mesmo com esse fracasso 2x (pois houve um relançamento), a Sony vai continuar explorar os vilões do Universo Aranha, sendo o próximo Kraven, O Caçador em 2023.

Escolha: Bruno Alves, Bianca Guimarães, Marcus Vinicius

A Órfã 2: A Origem


Que vergonha alheia desse A Órfã 2: A Origem. A sequência incomoda pelas inconsistências do roteiro, nos minutos iniciais já percebemos o quanto vai ser constrangedor ver ser a personagem de Isabelle Fuhrman tentando se passar por uma menininha enquanto todos os atores que interagiam com Esther tinha que usar sapatos com saltos altos.

Escolha: Guilherme Leonardo

Desencantada


Com a volta de Amy Adams, James Marsden, Idina Menzel e Patrick Dempsey, “Desencantada“, assim como Hocus Pocus 2, tenta se sustentar pela nostalgia. Mas tem uma grande diferença de, Hocus Pocus 2 ser melhor e o segundo ser o pior.

Crítica | ‘Desencantada’ (2022): Realmente é um desencanto

Escolha: Bruno Alves

Sorria


Smile ou Sorria começa até bem, com toda a situação caótica que a terapeuta Rose Cotter presencia no hospital, mas aos poucos vai ficando maçante, quase duas horas de filme pra uma proposta que não tem muito o que render, e há chances para mais sequências devido ao sucesso de bilheteria.

Escolha: Mateus Souza

Thor: Amor e Trovão


Assistindo a Amor e Trovão, sente uma nostalgia, que havia quando assistia aos filmes paródias dos anos 2000 como as sequências de Todo Mundo em Pânico, e os longas Super-herói – O filme (o filme do Libélula), e as bombas Espartalhões e a Liga da Injustiça (Desaster Movie), há vários momentos em que sinto que o diretor Taika Waititi inspirou-se nesses filmes para compor algumas piadas e situações que aparecem em Thor 4.

E o pior que o filme tinha tudo para trazer vários discussões sobre crença, sobre finitude, sobre ateísmo, mas Waititi preferiu fica apenas nas piadas repetitivas das cabras.

Escolha: Bruno Alves, Daniel Alves

Amsterdam


Reunindo um elenco cheio de estrelas, o novo longa de David O’Russell não consegue se sustentar com um roteiro que junta uma pilha de ideias que não são bem ligadas. Das estrelas Christian Bale consegue se salvar dessa bomba.

O longa foi um fracasso retumbante nas bilheterias, e está disputando com o recém-lançado Babilônia, que também tem a presença de Margot Robbie no filme. Esse fracasso, juntando com os recentes fracassos de “Ela Disse” e “Os Fabelmans” nas bilheterias seriam um aviso de que o público não estão indo ao cinema para assistir filmes de grandes nomes, e sim em filmes que são grandes eventos (Top Gun 2 e Avatar 2), e deixando para assistir esses filmes no streaming pois a janela de lançamentos diminuíram.

Escolha: Murilo Bruno

Blonde


Blonde é, com perdão da palavra, um amontoado de excremento androcêntrico jogado na tela, que traz sim uma boa fotografia e uma excelente atuação, mas apenas isso. Andrew Dominik não só deixa de ir além do que muito se fala de Marilyn Monroe desde sua morte, como também faz pior, rebaixando-a, tornando-a nada mais do que um sex symbol usado por todos, inclusive por ele mesmo (em uma concepção até um tanto necrófila), enquanto aparenta estar obcecado pelo corpo da protagonista de seu filme, ao ponto de não ser capaz de passar vinte minutos que seja sem despi-la por completo. Não acho que o longa não deva ser assistido, o desempenho fenomenal de Ana de Armas é um motivo por si só de assisti-lo, mas, acima de tudo, assistamos como forma de lição e não conformismo.

Crítica | ‘Blonde’ (2022): subvertido pelo sexismo e estereotipação da ‘pobre loira ingênua’, nem mesmo uma atuação digna de Oscar o consegue salvar

Escolha: Jéssica Blaine, Murilo Bruno

Jurassic World: Domínio


Vendido como um final épico para uma saga de quase 30 anos que marcou o cinema, Jurassic World: Domínio não faz jus a esse marketing imposto pelo estúdio/distribuída, é uma das grandes decepções de 2022, usando da nostalgia para justificar a sua própria existência.

Crítica | ‘Jurassic World: Domínio’ (2022): Entre erros e mais erros, temos o final da Saga Jurassic (por enquanto)

Escolha: Gabriel Antunes

Moonfall – Ameaça Lunar


Moonfall é uma colcha de retalhos de tudo que Roland Emmerich já fez na sua filmografia do gênero filme-catástrofe, não consegue ser coerente com seu próprio roteiro, personagens rasos, e a tentativa de mesclar drama, ficção científica e comédia acaba falhando miseravelmente, e isso toma boa parte das cansativas duas horas de duração, e ainda para completar o desastre o filme dá indícios para a construção de uma nova franquia.

Crítica | ‘Moonfall – Ameaça Lunar’ (2022): Roland Emmerich traz mais uma catástrofe para as telonas

Escolha: Gabriel Antunes

Deixe um comentário

Crie um site ou blog no WordPress.com

Acima ↑

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora