É UMA CATÁSTROFE PARA WARNER E PIXAR!!
“The Flash” da Warner/DC e “Elementos” da Disney/Pixar estrearam nessa semana com bilheterias desastrosas para ambos.
O longa da Warner baseado no personagem da DC estrelado por Ezra Miller que veio com o marketing comandado por David Zaslav e James Gunn de ser o melhor filme de super-heróis em anos, se mostrou ter um início desastroso com US$ 55,1 milhões nos três dias em cartaz nos Estados Unidos. Com o feriado de dias dos pais, o filme deve está com US$ 64 milhões até segunda-feira.
O filme deve ter uma bilheteria de estreia abaixo de títulos decepcionantes da DC como “Adão Negro“, que arrecadou US$ 67 milhões nos primeiros três dias.
No exterior, o filme também enfrentou desafios abrindo US$ 72 milhões em 79 mercados, incluindo US$ 13,8 milhões na China. Com um orçamento de US$ 200 milhões (e contando a campanha de marketing agressiva), “The Flash” abriu com catastróficos US$ 130,1 milhões na bilheteria global.
A campanha de marketing de “The Flash” vêm dizendo há meses, com o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, proclamando que “é o maior filme de super-herói que ele já viu” e o próprio CEO da DC Studios, James Gunn dizendo que será muito importante pois irá dar um soft-reboot do DCEU para o seu DCU, opiniões de várias pessoas da indústria, como Tom Cruise dizendo que “o filme que o cinema precisa”, exibições em ambientes controlados na CinemaCon com versões incompletas do filme e sem o final que chegou aos cinemas.
Não apenas o filme teve uma abertura péssima como teve uma medíocre nota B do publíco na estreia no CinemaScore, que para filmes do gênero é desastrosa (Filmes como “Quantumania“, “Eternos” e “Batman vs. Superman” tiveram a mesma nota).
Só um milagre pode salvar a bilheteria de “The Flash” na segunda semana, pois geralmente filmes que recebem essa nota, costumam ter uma queda gigantesca.
O mesmo vale para “Elementos” da Pixar, que teve outro fracasso conscecutivo com US$ 29,5 milhões no fim de semana de três dias, se tornando a pior estreia da Pixar, fora o primeiro Toy Story, que começou com US$ 29,1 milhões há quase três décadas, não ajustado pela inflação.
No exterior, a animação ganhou mais US$ 17 milhões em seus primeiros 17 mercados, incluindo US$ 3,2 milhões na Coreia do Sul e apenas US$ 5,2 milhões no mercado da China, totalizando US$ 44,5 milhões na bilheteria global, que é uma arrecadação pífia para um orçamento de US$ 200 milhões.
Este é mais uma produção animada da Disney com uma história original a fracassar nas bilheterias, levando a muitos especialistas temerem que as animações originais não sejam mais uma prioridade, levando o estúdio a desenvolver mais sequências, como já está acontecendo com “Toy Story 5″, “Divertida Mente 2” da Pixar e “Frozen 3” e “Zootopia 2” da Disney Animation.
Além disso, o antigo regime Chapek da Disney enviou vários filmes da Pixar direto para o Disney+ durante a pandemia, possivelmente mudando os hábitos do consumidor.
A esperança agora é que Elemental não tenha uma queda gigantesca na segunda semana com sua nota A no CinemaScore.
Dirigido por Peter Sohn (O Bom Dinossauro), “Elementos” se passa em Element City, onde moradores de fogo, água, terra e ar convivem. A história segue Ember (Voz de Leah Lewis), uma jovem de fogo dura, perspicaz e impetuosa, cuja amizade com um jovem sentimental de água chamado Wade (Voz de Mamoudou Athie) desafia suas crenças sobre o mundo em que vivem. onde “os elementos não se misturam.
“Elementos” estreia nos cinemas brasileiros nessa semana.
The Geek 